Assim, fomos à procura de quem são as atrizes de quem se fala hoje em dia em Itália para elaborar esta lista das melhores que ainda pode encontrar em algumas peças brilhantes..
O cinema italiano tem o seu próprio local de destaque dentro da sétima arte. Aos seus executantes geniais, entre cineastas e atores, o cinema em Itália deixou desde muito cedo uma marca fulcral no desenvolvimento da história do Cinema, graças à sua indústria na Cinecittá ou a géneros como o neo-realismo italiano, a comédia alla italiana ou o western spaghetti.
Maria Grazia Cucinotta
Tal como os homens, também as atrizes italianas acabam por ser muitas vezes estereotipadas quando dão o salto até ao outro lado do Atlântico. Foi o que aconteceu com Maria Grazia Cucinotta, natural de Messina, na ilha italiana da Sicília, que em Hollywood se notabilizou em filmes e séries de mafiosos e gangsters.
No entanto, a sua carreira tem sido ecléctica o suficiente para fazer dela uma das mais importantes atrizes da sua geração. Nascida em 1968, Cucinotta tem ainda feito carreira como argumentista ou produtora, depois de uma carreira como modelo quando era mais nova. No grande ecrã tornou-se mundialmente conhecida após o êxito de “O carteiro de Pablo Neruda”, mas já em Hollywood viria a tornar-se numa das poucas Bond girls italianas.
Nas redes sociais Maria Grazia Cucinotta não hesita me mostrar a sua incrível beleza e graças a isso tem mais de 300,000 seguidores. Destacam-se, por norma, as suas mamas em decotes.
Sophia Loren
É impossível escrever uma lista de atrizes italianas e não começar por Sophia Loren. Apesar de não entrar num filme desde 2009, ano em que teve uma pequena participação no musical “Nove”, Sophia Loren continua a ser o arquétipo da diva italiana.
É um símbolo do cinema europeu e uma das mulheres mais bonitas do mundo. Aliás, em 2007, com 71 anos, a atriz tornou-se na mais velha mulher a posar no conceituado calendário da Pirelli. Nascida em 1934, em Roma, Sophia Loren alcançou o estrelato internacional com o Oscar em 1964, pelo seu desempenho em “Duas Mulheres”.
A partir dai a sua popularidade apenas tem vindo a crescer, com dezenas de páginas dos seus fãs nas redes sociais a dominar hoje em dia.
Monica Belluci
Sofia Loren, Claudia Cardinale ou Gina Lollobrigida: todas elas foram atrizes excepcionais e sex symbols sem igual, que marcaram décadas na história do cinema. Monica Bellucci, nascida em 1964, é a digna sucessora desses ícones e, provavelmente, a mais famosa das atrizes italianas da atualidade.
No entanto, Bellucci não é só a herdeira desse “mito erótico”; é também uma atriz de vastos recursos cénicos, que não se limita ao arquétipo da femme fatale e da latina bombástica. Ela, que já foi uma das noivas do Drácula, Maria Madalena ou Bond girl, manteve lado a lado com uma carreira invejável (que conjugou com uma carreira enquanto modelo de grandes marcas também) um dos mais falados casais do grande ecrã, ao lado do francês Vincent Cassel.
Asia Argento
Asia Argento é um daqueles casos cuja reputação a precede, graças ao seu apelido de família. Afinal de contas, Dario Argento, o seu pai, foi um dos grandes realizadores do cinema italiano, tendo inscrito o seu nome do giallo e no cinema de terror europeu.
Asia Argento também já experimentou a realização, inclusive a ficção. Foi com “Scarlet Diva”, em 2000, um filme que fez correr muita tinta, especialmente pelas cenas provocadoras de sexo. Mas é na representação que a sua carreira tem sido mais profícua, tanto em Itália como em Hollywood, sendo muitas vezes uma “scream queen” em filmes de terror, como se fosse uma homenagem ao legado do seu pai.
Paralelamente ao cinema, Asia Argento mantém uma carreira na música, tendo colaborado inclusive com o português Legendary Tigerman. Nos últimos anos, Argento notabilizou-se ainda na sua luta pelos direitos das mulheres, tornando-se numa porta-voz do movimento #metoo, mas também pelas acusações de assédio que viria a ser alvo por parte do jovem Jimmy Bennett.
Debora Caprioglio
Debora Caprioglio, que nasceu em 1968 em Veneza, continua a ser um dos grandes nomes da representação italiana da atualidade, mesmo sem nunca ter participado num filme de Hollywood.
A sua carreira foi sempre apadrinhado por grandes nomes do cinema italiano, o que a tornaram numa das divas do cinema europeu nos anos 80. Depois de ter sido eleita uma das promessas do cinema italiano e de ter começado a trabalhar com o mítico realizador Tinto Brass, a vida de Debora Caprioglio voltaria a inundar as capas das revistas devido ao seu casamento com o irascível Klaus Kinski.
O casal trabalharia junto em dois filmes no final da década de 80. Atualmente, Caprioglio está mais dedicada à televisão, onde continua a filmar séries e tele-filmes para o pequeno ecrã em Itália.
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Valeria Goglino
Valeria Golino faz parte do lote restrito de atrizes que venceu por duas vezes o prémio máximo de representação no festival de Veneza. Fê-lo pela primeira vez em 1986, com “História de Amor”; e em 2015, com “Per amor vostro”.
No entanto, a sua carreira começou como modelo, quando tinha apenas 14 anos, tendo sido descoberta bem mais tarde, o que significa que nunca frequentou a escola de teatro. Depois de alguns filmes de sucesso na Europa, Golino daria o salto para Hollywood, onde chegou mesmo a ser apontada para estrelar em “Pretty Woman - Um Sonho de mulher”, um papel que acabaria por ficar para Julia Roberts.
Golino participaria, mesmo assim, nos sucessos “Rain Man - Encontro de Irmãos”, ao lado de Tom Cruise e Dustin Hoffman, na série “Ases pelos Ares”, que parodiava “Top Gun - Ases Indomáveis” e não só” ou “Inferno acidental”.
Isabella Rossellini
Isabella Rossellini é uma daquelas atrizes italianas que estava destinada a sê-lo ainda antes de o ser. Filha da musa sueca Ingrid Bergman e do rei do neo-realismo italiano, o realizador Roberto Rossellini, Isabella desde cedo que se tornou num ícone do cinema e do exotismo europeu.
Depois de uma carreira inicial como jornalista, a atriz nascida em Roma em 1952 fez carreira especialmente nos Estados Unidos, onde viria a casar inclusive com Martin Scorsese, o famoso realizador também ele descendente de italianos.
Em “Veludo Azul”, de David Lynch, Isabella teve o seu papel mais marcante, onde transpôs para o grande ecrã o mistério do seu olhar que foi sempre a sua imagem de marca. Fora do cinema, Isabella Rossellini destacou-se também pelo seu ativismo e pela performance artística.
Ornella Muti
Ornella Muti é uma das mais duradouras atrizes italianas. Nascida em 1955, na capital Roma, Muti começou a carreira em 1970, ininterrupta até à atualidade. Apesar de ter feito carreira sobretudo em Itália, a atriz deu também o salto para Hollywood, onde foi a princesa Aura, no blockbuster “Flash Gordon”, o seu papel mais reconhecido internacionalmente.
Considerada a mulher mais bonita do mundo em 1994, Ornella Muti não é o típico arquétipo da mulher italiana, uma vez que os seus pais são russos. Isso dá-lhe um ar exótico, que sempre a beneficiou no grande ecrã. Atualmente, a atriz espera pela nacionalidade russa, que pediu em 2016.
Alba Rohrwacher
Apesar do apelido de origem alemã, Alba Rohrwacher é uma atriz italiana, nascida em 1979, em Florença. O nome vem do pai, alemão de nascença. Alba Rohrwacher é, atualmente, uma das mais promissoras atrizes deste país e espera-se que dê o salto para Hollywood a qualquer momento.
Depois de várias nomeações e alguns prémios recebidos em Itália no início de carreira, Alba Rohrwacher deu que falar no filme “Feliz como Lázaro”, dirigido pela sua própria irmã, Alice Rohrwacher, que conquistou a crítica no festival de Cannes em 2018, apesar de não ter ganho nenhum prémio.
Cicciolina
Adotando o nome artístico de Cicciolina, a atriz tornar-se-ia rapidamente na mais importante e famosa atriz do género, graças aos seus seios generosos, lábios carnudos e filmes controversos. Em 1979, Cicciolina dedicava-se pela primeira vez à política, tendo acabado inclusive por ser eleita, em 1987, mantendo sempre o seu estilo provocatório.
Em Portugal, incendiaria a opinião pública ao baixar a camisola em pleno Parlamento nacional, enquanto que, a nível internacional, voltaria às bocas do mundo por oferecer sexo a Saddam Hussein em troca de paz no Médio Oriente.
Apesar da vasta filmografia na indústria pornográfica, vários discos gravados e uma colaboração de longa-data com o marido Jeff Koons, um dos mais importantes artistas contemporâneos da atualidade, Cicciolina participou em vários filmes no início da sua carreira, antes de descolar como protagonista no género erótico que ficaria conhecido como porno-chanchada.
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